Após a participação na edição de Atenas2004 em que surpreendeu o mundo com três medalhas de ouro e respectivos recordes mundial e paralímpico, Angola chegou à cidade chinesa de Pequim em 2008 sob o signo de “tomba - gigante”.
E não era para menos! Quatro anos depois o mundo estava já avisado das capacidades competitivas de um país que em uma década (1994-2004) revolucionou o desporto adaptado e colocou o atletismo no topo da hierarquia mundial.
A selecção nacional tinha a obrigação de defender os feitos da participação anterior e fê-lo com competência. Conquistou três medalhas de prata com a proeza a pertencer novamente ao velocista José Armando Sayovo.
O atleta visual total, classe T11, obteve três medalhas de prata. Nos 100 metros (cronometrou 11 segundos e 23 décimos), nos 200m (22.83) e nos 400m (50.44).
A quarta medalha, a de bronze, podia ter sido conquistada por Evalina Alexandre não fosse desqualificada na prova dos 100m por falha técnica do seu guia ao cortar a meta antes da atleta.
Evalina ficou na terceira posição mas não subiu ao pódio após visualização da foto - filme por parte da organização que confirmou a irregularidade do seu parceiro de pista.
Nestes jogos, o quarto para Angola, participaram ainda sem passar da fase inicial, Octávio dos Santos (100, 200 e 400m para classe T11), Miguel Francisco (100 e 200m para classe T11), Joaquim Francisco (100 e 200m para a classe T12/deficiente visual parcial) e Domingos Sebastião “Pike” (100
e 200m para a classe T46/amputado de um dos membros superior).
A delegação, chefiada por António da Luz (secretário-geral), integrou ainda Leonel da Rocha Pinto (presidente de direcção), Bernardino Seixa (Attaché) Telma Silva (Acompanhante da vida diária), José Manuel (Técnico nacional) e Constância Tomas (fisioterapeuta).
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