terça-feira, 30 de agosto de 2016

"ATENAS 2004" DEU A CONHECER ANGOLA AO MUNDO


Após duas participações em Jogos Paralímpicos (Atlanta1996 e Sidney2000) a terceira foi de vez. Na edição de Atenas, em 2004, Angola passou de mera participante e surpreendeu com triplo ouro e respectivos recorde mundial e paralímpico.


O mundo passou a conhecer melhor o país, sua localização geográfica, seus símbolos nacionais, seus hábitos e costumes, sua moeda, o kwanza, sua política, sua cultura e, sobretudo, sua existência no que ao desporto adaptado diz respeito.


Não foi propriamente uma surpresa está que Angola e José Sayovo protagonizaram no estádio Olímpico de Atenas. O aviso veio um anos antes quando o velocista da província do Bié conquistou a medalha de ouro no Campeonato do Mundo em Quebec (Canadá) nos 400 metros para deficientes visuais – classe T11, com o tempo de 51.29.


Rotulado como emergente ao nível das referências do desporto para deficientes, José Sayovo entrou para a pista e venceu a prova dos 100 metros com o tempo de 11 segundos e 37 décimos, os 200 metros com o tempo de 22 segundos e 73 décimos e os 400 metros em que cronometrou 50 segundos 03 décimos.


Uma década depois da sua instituição, em 1994, o desporto adaptado nacional confirmou uma ascensão que ultrapassou a expectativa mundial e colocou o país no mundo dos “grandes”.

Competiram naquele evento, além de José Sayovo, Ângelo Londaca, na classe - T11, correu os 200 m (cronometrou 25 segundos e 17 décimos) e 400 m (57.53). Estefânia Matias - classe T11, correu 100 m (14.39) e 200 m (29.05).


José Sayendo, deficiente motor (classe T46) correu nos 1.500 m e 5.000 m não tendo passado à outra fase.


José Manuel foi o seleccionador nacional e Constância Tomas a fisioterapeuta.

A delegação, chefiada por António da Luz (secretário-geral), integrou ainda Leonel da Rocha Pinto (já como presidente de direcção do CPA), Telma Silva (acompanhante da vida diária) e Bernardino Seixas (Attaché).

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