quinta-feira, 18 de agosto de 2016
ESTREIA DE ANGOLA NOS JOGOS PARALÍMPICOS - ATLANTA 1996
Angola participou pela primeira vez numa edição dos Jogos Paralímpicos em 1996, na cidade de Atlanta (Estados Unidos da América).
A delegação ao evento foi constituída pelos atletas: Ângelo Londaca (deficiente visual – classe T11) e Vasco da Fonseca (deficiente motor – classe T44).
Fernando Costa - técnico nacional
Leonel da Rocha Pinto – Chefe de Missão - Vice-presidente da mesa da assembleia-geral (actual presidente de direcção)
António da Luz – Secretário-geral
Joaquim Cafuxi – Director técnico
RESULTADOS: Ângelo Londaca - disputou provas dos 100 e 200 metros (não passou da primeira fase nos 100 e nos 200m foi desqualificado por infracção do guia cedido pela organização.
Vasco da Fonseca - não passou da primeira fase nas provas de 100 metros e salto em cumprimento.
COMO TUDO COMEÇOU: Dois anos depois da instituição do desporto adaptado em Angola, em 1994, a selecção nacional de atletismo fez a sua estreia numa edição dos Jogos Paralímpicos Atlanta`1996.
Após filiação no Comité Paralímpico Internacional (IPC), com o apadrinhamento do Comité Paralímpico de Portugal, Angola foi convidada a estar presente pela primeira vez naquele evento por via de convite (waldcard).
OBJECTIVOS: Sem experiência interna e muito menos externa, os Jogos de Atlanta`96 foram como uma aula: estabelecer relações com instituições congéneres e internacionais, aprender como se faz cientificamente a adaptação aos treinos por cada tipo de deficiências foram dos principais ganhos.
OUTROS DADOS: Pela inexperiência e falta de ferramentas, a selecção nacional participou sem uma equipa medica e nem fez-se acompanhar por guias, tendo sido auxiliada pelo comité organizador.
A prótese usada pelo atleta Vasco da Fonseca era adaptada para o dia-a-dia. Muito diferente de uma prótese de competição quanto a sua estrutura e peso, foi dos grandes empecilhos para actuação diferente, numa prova em que tudo, ou quase tudo era novo.
MARCO: Atlanta constituiu-se no ponto de partida porque depois foram gizadas políticas de formação específicas no âmbito do dirigismo, do treinamento e da medicina desportiva. Serviu também para informar documentalmente e com acções de que era sim possível a prática do desporto por pessoas que necessitam de cuidados especiais, numa altura em que as dívidas eram imensas por parte da sociedade.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário